sexta-feira, 26 de setembro de 2008

SONETO


MINHA MÃE
Arlene Miranda

À memória de minha saudosa mãe

Vejo-a, inda hoje, refulgente e bela,
Na Austríaca cadeira a se embalar.
Cantarolando canções tão singelas,
Ternura imensa expressa em seu olhar.

Cabelos brancos, são doces lembranças,
De anos vividos com sabedoria,
Lendo, pra nós, histórias na infância,
Alimentava as nossas fantasias.

Ao evocá-la, hoje, com saudade,
Revivo os momentos tão felizes,
Em qu'ela me embalava em seu regaço.

Protegendo meus passos, vida afora,
Qual Anjo bom, grande tristeza eu vi,
Brincando em seu olhar, quando parti.

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