domingo, 1 de maio de 2011

SAUDADE


SAUDADE DE TI
Arlene Miranda

Fizestes de mim triste parasita,
Que passa o tempo a pensar em ti.
Não sei explicar a dor que em mim habita,
Nem a razão por que não estás aqui.

O coração é um relicário santo,
Onde a ternura do amor flameja,
Nele se enroscam doces acalantos
E a ternura que seu pulsar almeja.

E este coração que em mim palpita
Sufoca o grito duma alma aflita.
Ah! quem me dera fosse como outrora.

Ainda vejo imagens retratadas,
Envoltas no calor das madrugadas,
Saudade que em meu peito ainda chora.