quarta-feira, 29 de julho de 2009

SAUDADES DE MUSSUM


Hoje faz exatamente 15 anos que o fabuloso Mussum faleceu. Foi no dia 29 de julho de 1994 que o Brasil perdeu um dos ícones da comédia nacional. Um patrimônio do nosso humor. Mussum iniciou a carreira artística no grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado de Os Originais do Samba. Depois, passou a fazer parte do quarteto humorístico Os Trapalhões, juntamente com Didi, Dedé e Zacarias. Ainda me lembro da primeira vez que o vi. Foi na Boite Fred's, no Rio de Janeiro, na década de 60, quando fui assistir a um show de Os Originais do Samba, do qual ele era vocalista. Admirei, de cara, aquele cantor negro, espalhafatoso, que levava a platéia ao delírio ante as coisas engraçadíssimas que dizia. Na verdade, foi uma mistura de show de samba e de humor. Hoje, 15 anos após a sua morte, motivada por um mal sucedido transplante de coração, nós, seus admiradores e eternos fãs, o relembramos com saudade dos seus "cacildis", "forêvis", "cachacis". Creio que jamais o Brasil terá um comediante de tamanha expressão.

sábado, 25 de julho de 2009

PARABENIZANDO UM AMIGO




Reservo, hoje, este espaço especial para parabenizar um grande e querido amigo, que, ainda na primavera de sua existência, apagando setenta velinhas, produz cultura, compondo belas e maravilhosas músicas. Dono de um talento admirável, Professor Benedito Pontes já nos presenteou com três excelentes CDs: um tributo à Natureza, uma exaltação ao carnaval e o último, recentemente, dedicado à música regional, com excelentes forrós, xaxados, cocos, baiões, no qual destaca a figura do inesquecível "Rei do Baião", Luiz Gonzada. Além de todo esse talento, o professor Benedito é um ser humano lindo, virtuoso e culto, que só enriquece aqueles que dele se aproximam. Como lhe quero muito bem e tenho orgulho de ser sua amiga, envio-lhe, daqui, meu afetuoso abraço, extensivo à sua esposa, minha querida amiga Oriêta, com quem ele forma um belissimo casal.
PARABÉNS, Professor. E que Deus o faça, cada dia, muito mais feliz.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EITA CHAMEGO GOSTOSO


Existe chamego mais gostoso? Este é o meu lindo sobrinho Amin Feres. Mora em Ressaquinha, simpática cidade mineira, fincada ao pé da Serra da Mantiqueira, a 18 km de Barbacena, cidade histórica, com suas ladeiras, suas igrejas, seus casarões coloniais, a EPCAR, onde são formados oficiais da Aeronáutica. Terra do deputado federal Bonifácio Andrada, descendente do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. Apesar do frio e da cerração que cobre Ressaquinha, seu povo é amistoso e simpático. Lindos pés de Ipês (amarelos, roxos) emprestam-lhe um colorido lindo, que contrasta com as famosas montanhas de Minas, inspiração maior dos poetas mineiros. Carlos Drummond foi um deles. Aminzinho é advogado e trabalha na Prefeitura de Belo Horizonte. Com ele, já dividi muitas alegrias, ao sabor da fondue e de um bom vinho, ouvindo músicas francesas, momentos especiais nos quais Nilo e eu festejávamos nosso amor. É, portanto, revivendo esses momentos lindos, que dedico ao querido Amin o nosso chamego.

terça-feira, 14 de julho de 2009

DIA NACIONAL DA FRANÇA


Hoje, 14 de julho, faz exatamente 36 anos, que eu me encontrava em Paris e me emocionava ao assistir as tropas francesas desfilarem ao longo da Avenida Champs-Elysées em comemoração ao aniversário da Queda da Bastilha. Paris toda engalanada, com bandeiras tricolores com as cores: bleu, blanc, rouge e os franceses, com seu ufanismo, promovendo a sua festa nacional como jamais se vira.
O povo, inundando as ruas, levava as cores da sua bandeira na lapela, nos chapéus, em lenços no pescoço. Era emocionante, cantando o tempo todo a Marseillaise, o empolgante Hino da França. E foi aí que eu chorei. No peito, senti o calor do patriotismo, longe do Brasil, mas relembrando-o e amando-o verdadeiramente. E, misturada aos franceses, também festejei o Dia Nacional da França, com o entusiasmo que em meu peito fervilhava.
Tanques de Guerra, ex-combatentes e esquadrilhas que sobrevoavam os céus, soltando fumaça nas cores da bandeira francesa. Abrindo o desfile, vinha a jovem Major Anne-Marie Chopinet, única mulher servindo no exército francês, carregando a bandeira da Escola Politécnica.
Tudo para mim era encantamento. E hoje, ao recordar aqueles momentos gloriosos de extrema emoção, ainda sinto vontade de chorar. E VIVE LA FRANCE.