Hoje se comemora o dia dedicado ao Ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil. E, em sua homenagem, dedico-lhe o soneto abaixo. Ele que tantas vezes alegrou meus dias, quando eu o contemplava, fincado nas verdes montanhas da Fazenda Ibaté, em Ressaquinha (MG), de propriedade do meu sogro, sr. Antônio Pereira, e me encantava com sua beleza; eram floradas douradas que mais pareciam uma aquarela, enquadradas pelo céu azul, límpido de nuvens, denunciando a geada que ameaçava cair na madrugada.
Jamais esquecerei a ternura daquela paisagem, um alento para o coração dos habitantes de Ressaquinha, o bucólico interior mineiro, ao pé da Serra da Mantiqueira, no qual aprendi a amar a natureza, de uma beleza exuberante naquele lugar, cujo povo é de uma fé e religiosida inabaláveis.
Eis meu soneto:
À BELEZA DO IPÊ AMARELO
Ao florescer com luz e encantamento,
Anunciando os tons da primavera,
As suas flores, frágeis, ao relento,
Contêm o esplendor de uma quimera.
No solo do Ibaté nasceu um dia,
Forrando o chão com flores amarelas,
Brilhou, aos raios do sol, com alegria,
Lançando pelo ar doces querelas.
Num vivo despertar, nasce em botão,
Florada que enternece o coração,
Reflorescendo no horizonte em flor...
Consola a natureza e o nosso pranto,
Empresta à vida todo o seu encanto,
E toca as almas cheias de amor.
Hoje quero homenagear o grande cantor brasileiro Nelson Gonçalves, que, se vivo estivesse, estaria festejando, neste 21 de junho, 90 anos.
Nelson Gonçalves foi uma das maiores glórias da música brasileira, com sua voz maravilhosa e seus agudos espetaculares. Apesar de ser muito gago, cantava divinamente. Grandes sucessos seus, como "Caminhemos", "Escultura", "A volta do boêmio", "Maria Betânia", "Doidivana", "Fica comigo esta noite" e tantos outros enlouqueceram as jovens nas décadas de 60, 70 e 80. Sua voz incentivava paixões, extasiava os corações enamorados e emocionava os amantes da boemia. Eu mesma fui e continuo sendo uma das suas fãs mais ardorosas. E neste dia em que se comemoram os seus 90 anos de existência, in memoriam, quero deixar aqui o tributo mais fervoroso àquele que acariciou minhas paixões na adolescência. Nelson merece esta homenagem!
Seu jeito amável, sua maneira gentil de tratar as pessoas, sua educação, sua alegria, sempre cativaram a todos que dela se acercaram. Angelita, a nossa
querida Borlotinha, nos deixou na última terça-feira, dia 9. Sua morte repentina pegou de surpresa a todos os seus amigos, aqueles que aprenderam a gostar dela e a admirá-la como exemplo de mulher e ser humano lindo. Durante muitos anos, ela foi a companheira fiel e dedicada do nosso querido Aldemar Paiva, esse homem extraordinário que a amou com ternura e devotamento.
Hoje, será rezada sua Missa de Sétimo Dia, às 19:00 hs, na Igreja Nossa Senhora do Loreto, em Boa Viagem (Recife). Impossibilitada de comparecer, envio os meus sentimentos de pesar ao querido Aldemar, a seus filhos e a toda família, rezando a Deus para que receba nossa Borlotinha em Sua Glória.
Hoje se comemora o dia dedicado ao Ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil. E, em sua homenagem, dedico-lhe o soneto abaixo. Ele que tantas vezes alegrou meus dias, quando eu o contemplava, fincado nas verdes montanhas da Fazenda Ibaté, em Ressaquinha (MG), de propriedade do meu sogro, sr. Antônio Pereira, e me encantava com sua beleza; eram floradas douradas que mais pareciam uma aquarela, enquadradas pelo céu azul, límpido de nuvens, denunciando a geada que ameaçava cair na madrugada.
