Desejo a todos os meus amigos
um Ano Novo repleto de felici-
dade, paz, saúde e muito Amor.
FELIZ 2009
Arlene
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
A POMBA BRANCA DA PAZ
sábado, 27 de dezembro de 2008
GRANDE LIÇÃO
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
PARABENIZANDO UM QUERIDO AMIGO
Hoje quero parabenizar o meu grande e querido amigo Bráulio Leite Júnior, uma das mais brilhantes inteligências de nosso Estado, um homem que muito trabalhou em prol da cultura de Alagoas, principalmente por nosso teatro. Entre amigos diletos, Bráulio, ao lado de sua doce Edna e filhas, festejou o aniversário, no dia 24 de dezembro último, num dos cenários mais belos e poéticos de Paripueira; o seu "Sítio Velho", ouvindo o murmúrio de mar, vendo o balançar das palhas dos coqueiros e encantando a todos com sua prosa deliciosa. Ao querido amigo, meu abraço afetuoso e cheio de carinho.
QUE AS FLORES PERFUMEM NOSSAS VIDAS
MONGE DO TIBET
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
NO SILÊNCIO DA ESTAÇÃO
A ESTAÇÃO ABANDONADA
Arlene Miranda
Na estação silente, abandonada,
Muitos sonhos de amor desembarcaram.
Recebendo do vento as baforadas,
Velhos amantes, de emoção, choraram.
Abrasados de ardor, ali saltaram,
Sem destino, sem rumo, a procurar
O prometido amor com que sonharam,
O coração ardente a palpitar.
Mas, ao desembarcarem, a realidade:
À frente deles, tão cruel saudade
Os abalou ao verem as coisas mortas...
Em silêncio, chorando, almas loucas,
Sentiram amargo fel em suas bocas,
Enquanto a estação cerrava as portas.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
ÁRVORE SECULAR
A ÁRVORE
Arlene Miranda
Altiva, em meu jardim, cheia de encanto,
Diversas vezes me escutou o pranto.
Protegendo os meus passos pela vida,
Tornou-se a minha jóia mais querida.
Já secular, no meu jardim erguida,
Sua velha folhagem resplendente,
Sente o calor do sol, envaidecida,
Orgulhosa do porte imponente.
Anos e anos ela me viu brincar,
Correr, suar, subindo nos seus galhos.
Peripécias da vida a enfrentar,
Encurtando, feliz, os seus atalhos.
Mas a modernidade impiedosa,
Sem compaixão, cortou pela raiz
A árvore fiel, bela, frondosa,
Deixando-me, assim, tão infeliz.
No seu lugar, um arranha-céu erguido
Roubou de mim o encanto da paisagem.
Da árvore restou, no vão despido,
O cheiro perfumado da folhagem.
APARECIDA, VELA POR NÓS!
domingo, 14 de dezembro de 2008
CANTANDO PARA DEUS
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A MAIS DOCE EMOÇÃO
VOCÊ
Jayme de Altavila (o Pai, é lógico!)
Você resume tudo o que sonhei na vida:
Glória, beleza, amor, domínio, perfeição.
Tudo o que persegui numa doida corrida,
Tudo que me fugiu ao alcance da mão.
Quando vejo você, fico de alma florida,
Porque você é luz, é perfume, é ilusão.
Você é, para mim, a idéia mais querida,
A quimera mais linda, a mais doce emoção.
Você tem uma voz de canário cativo,
Você tem um sorriso encantador e um quê
De vaidade, no olhar eloqüente e expressivo.
E você, apesar de tudo isso, não vê,
Inda não compreende, ante o enlevo em que vivo,
Que o mundo, para mim, se resume em você.
É NATAL
PAPAI NOEL
Arlene Miranda
Sinto pena de ti, Papai Noel,
Que na grandeza desse teu papel
Desejas agradar, na noite santa,
O coração de todas as crianças.
Se acaso não puderes realizar
O sonho que existe em cada lar,
Mesmo assim, as crianças, com carinho,
Te verão sempre como o Bom Velhinho.
Sem poder visitar, na noite calma,
Cada criança, encanto de tu'alma,
Que o destino não quis favorecer,
Sei que choras baixinho no teu canto,
Com medo de perder o doce encanto,
Ante a criança ao amanhecer.
domingo, 30 de novembro de 2008
JÓIA DE BANDEIRA
VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA
Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
- Lá sou amigo do rei -
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
PROFESSOR E POETA
FALANDO DE AMOR
O AMOR
Bartolomeu Miranda
O amor é uma sentença de paixão
que enlaça a alma desejosa, avidamente,
e ao mesmo tempo alegra o coração
numa expectativa plena de felicidade.
Os desmandos da vida são frutos
de um caminho percorrido às avessas
atravès do qual os homens se toram brutos,
alienados e, inconcebivelmente, sem amor.
O amor fortalece o âmago e dá força
àqueles que vivem com esperança e todo ardor
de um dia conseguir, de uma vez por toda,
alguém que lhe complete a alma.
A força de Deus está representada no amor pleno,
e é ele que nos conduz, faz
e nos sustenta em direção ao Templo
para que vivamos tranquilamente em Paz.
domingo, 23 de novembro de 2008
"QUEM FOR PODRE QUE SE QUEBRE"
O ex-Professor da UFAL e compositor Benedito Pontes escreveu: "Queridos amigos! Baile de Carnaval em dezembro? Algumas pessoas estão me perguntando! Vejam bem, esse baile deve ter, como de fato tem, uma conotação de reencontrarmos nossa identidade carnavalesca. Acho até que estamos atrasados, visto que centros carnavalescos como Salvador, Rio de Janeiro etc. começam a planejar o carnaval já na quarta-feira de cinzas. Para termos um bom e competitivo carnaval, só é possível com um bom e inteligente planejamento. Por outro lado, no baile estarei lançando um CD com nove frevos, duas marchas-rancho e quatro sambas. Músicas genuinamente compostas por alagoano. E mais, que tal um REVEILLON com esses frevos sabor sururu de capote? Conto com o apoio de toda a sociedade alagoana e principalmente com meus amigos, se de fato acharem que esse tema é importante para a movimentação turística e da economia do nosso estado, gerando emprego e inclusão social através da música. Tudo isso sem jamais nos afastarmos de nossa formação cristã! ALEGRIA GENUINA PARA TODOS! QUEM SOMOS NÓS SEM OS NOSSOS AMIGOS? Esse CD está vinculado ao projeto de minha autoria: "Maceió mostra a sua cara!" Abraços fraternos. Benedito Pontes.
domingo, 16 de novembro de 2008
UMA ROSA ENTRE ROSAS
VIVA AS MULHERES
"Eu quis fazer um poema,
Cantar em verso a mulher,
Mas veja só o meu dilema,
Meu tormento e agonia:
Como fazer um poema
Para a própria poesia?"
Antônio Manuel A. Sardenberg
Antônio Manuel Abreu Sardenberg é poeta de grande inspiração. Nasceu em Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, mas reside em São Fedélis, cidade da qual é cidadão honorário, por título concedido pela Câmara Municipal. É Advogado Civilista e Consultor Jurídico.
domingo, 9 de novembro de 2008
TERNURA ANTIGA
APENAS UMA LEMBRANÇA
O RETRATO
Arlene Miranda
No velho album, em página desbotada,
Um rosto antigo, de feição saudosa,
Me traz uma lembrança angustiada
Colada em velha folha lacrimosa.
É nesse album que reencontro então
O antigo olhar, outrora apaixonado,
Que me acariciou o coração
E me alegrou os dias no passado.
Hoje choro, tristonha e comovida,
Relembrando o amor de minha vida,
O que, um dia, eu vi cair por terra.
Recordando a figura desse ingrato,
Meu desejo é rasgar o seu retrato
Que o velho album, indiferente, encerra.
A MAIS BELA PRAIA DO BRASIL
SAUDANDO O COQUEIRO TORTO
GOGÓ DA EMA
Arlene Miranda
Gogó da Ema
Coqueiro torto
Que inspirou poemas
Do poeta morto.
Era ele o símbolo
De nossa Alagoas
Em praia bonita
Rival das lagoas.
Apesar de torto
Era o preferido
Dos nossos poetas
De sonhos perdidos.
Um dia tombou
Diante do mar
E com sua morte
Nos pôs a chorar.
Sob suas palhas
Muito se vibrou
E se multiplicou a vida
Na exaltação do amor.
- Descanse coqueiro
De minha devoção
Quero guardá-lo vivo
No meu coração.
domingo, 2 de novembro de 2008
INCENTIVO À CULTURA
Maceió se ressentia da falta de um programa de incentivo à cultura alagoana. Mas, graças à sensibilidade e visão de Afrânio Godoy, diretor da Rádio Difusora de Alagoas, essa lacuna foi preenchida com a criação do excelente programa "Alagoas, Frente & Verso", que vai ao ar, naquela emissora, todos os sábados, no horário de 9 ao meio dia, sob o comando do competente jornalista paulista João Marcos Carvalho (foto). Por seus microfones já passaram os nomes mais expressivos da cultura de Alagoas, como os poetas Jucá Santos, Cavalcanti Barros, José Reinaldo de Melo Paes, Paulino Vergetti, Puresa Amorim, Rosiane Rodrigues, Emmanuel Fay, Aydete Vianna; escritores José Alberto Costa, Carlito Lima, Douglas Apratto, Gal Monteiro, Mendonça Neto, o músico Félix Baygon, o compositor Benedito Pontes, os cantores Nivaldo Valença, Madalena Oliveira e muitos outros nomes importante da cultura de nosso Estado. Parabéns ao diretor Afrânio Godoy, ao amigo João Marcos e a todos que compõem a equipe da Difusora por esse programa tão importante e tão maravilhoso.
O POETA DO ABSURDO
NO SILÊNCIO DO TÚMULO
SONETO
Augusto dos Anjos
N'augusta solidão dos cemitérios,
Resvalando nas sombras dos ciprestes,
Passam meus sonhos sepultados nestes
Brancos sepulcros, pálidos, funéreos.
São minhas crenças divinais, ardentes,
- Alvos fantasmas pelos merencórios
Túmulos tristes, soturnais, silentes,
Hoje rolando nos umbrais marmóreos.
Quando da vida, no eternal soluço,
Eu choro e gemo e triste me debruço
Na laje fria dos meus sonhos pulcros.
Desliza então a lúgubre coorte.
E rompe a orquestra sepulcral da morte,
Quebrando a paz suprema dos sepulcros.
UMA CHAMA SEMPRE ACESA
LUCIDEZ
O SÍMBOLO DE UM GRITO
DESABAFO
sábado, 1 de novembro de 2008
PESSOA, SEMPRE PESSOA
SÚBITA MÃO DE ALGUM
FANTASMA OCULTO
Fernando Pessoa
Súbita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.
Mas um terror antigo, que insepulto
Trago no coração, como de um trono
Desce e se afirma meu senhor e dono
Sem ordem, sem maneio e sem insulto.
E eu sinto a minha vida de repente
Presa por uma corda de Inconsciente
A qualquer mão noturna que me guia.
Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
De um vulto que não vejo e que me assombra
E em nada existo como a treva fria.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O FILÓSOFO DO VINHO
FILOSOFIAS DE KHAYYAM:
Bebe! Pois não sabes de onde vieste, nem por quê. Bebe! Pois não sabes por onde te vais, nem
para onde." Omar Khayyam.
"Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno, o paraiso deve estar vazio."
Ah, enche a taça:- de que vale repetir
Que o tempo passa rápido sob nossos Pés:
Não nascido no amanhã, e falecido Ontem,
Por que angustiar-se frente a eles se o Hoje pode ser doce?"
"Busca a felicidade agora, não sabes de amanhã.
Apanha um grande copo cheio de vinho,
senta-te ao luar e pensa:
Talvez amanhã a lua me procure em vão."
OS PÁSSAROS ALEGRAM A VIDA
CANTO MAVIOSO
O BEM-TE-VI
Arlene Miranda
De manhãzinha, escuto o bem-te-vi,
Seu doce canto a invadir os Céus.
O sibilar mais lindo que já ouvi,
-Obra divina, criação de Deus!
Mavioso trinado na matina,
O bem-te-vi encanta o meu viver.
Sobre as silvas molhadas da campina,
Traz mais ternura ao amanhecer.
Seu canto mavioso invade a aurora,
À luz do almo sol, em doce hora,
Ele celebra os Anjos lá do Céu.
E, para amenizar as minhas dores,
Com a proteção do Arcanjo dos amores,
Inunda de ternura o peito meu.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
TERNURA ANGELICAL
MINHA LINDA CRIANÇA
MEU PEQUENINO LINDO
Arlene Miranda
Ao meu lindo sobrinho Edinho
Lindo bebê, como um botão floriu,
Num dia de luz, no mês de outubro,
Qual rosa perfumado se abriu
O sorriso feliz no lábio rubro.
Nós o louvamos - ser maravilhoso,
Que trouxe à nossa vida alegria.
Olhar suave, terno, amoroso,
Brilha mais forte que o clarão do dia.
Como faz bem o seu olhar brilhante,
E o doce sorriso inocente,
Qual esplendor de puro diamante.
Daqui, quero externar o meu carinho,
Por esse ser que amo imensamente:
Meu pequenino lindo, meu Edinho.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A CADEIRA E OS SONHOS
REFLEXÃO
VELHICE
Arlene Miranda
Não desejo morrer na incerteza
De que a minha vida foi em vão.
Quero findar meus dias com firmeza,
Sem tristeza, sem dor, sem compaixão.
Terna saudade a se findar comigo,
O meu jardim as flores perfumando,
Em meu leito final eu busco abrigo,
Enquanto a noite vem desabrochando.
Vendo a noite cair, na longa espera,
Então, perdida em solidão, almejo
O luminar feliz da primavera...
Sem lamentar palavras que não disse,
Sentindo, enfim, o último solfejo,
Me acalmo no repouso da velhice.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
AS ROSAS NÃO FALAM
TRIBUTO A CARTOLA
TERNURA EM FORMA DE POESIA
.
"Bate outra vez
Com esperanças no meu coração,
Pois já vai terminando o verão, enfim.
Volto ao jardim,
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim.
Queixo-me às rosas, mas que bobagem,
As rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai.
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos,
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos,
por fim".
Essa é a maior expressão poética que já ouvi.
Nela, Cartola depositou todo o seu sentimento,
um sentimento que nos toca e enternece. Neste
mês de outubro, quando no dia 11 se comomorou
o seu centenário, deixo aqui o meu tributo àque-
le que, para mim, foi um dos maiores poetas bra-
sileiros: Agenor de Oliveira, o Cartola.
JORGE DE LIMA, GRANDE POETA ALAGOANO
O LAMPIÃO ILUMINA OS NOSSOS SONHOS
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
LEMBRANDO O GRANDE POETA
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
Jorge de Lima
Lá vem o acendedor de lampiões de rua!
Este mesmo que vem, infatigavelmente,
parodiar o sonho e associar-se à lua,
quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
outros mais a acender, imperturbavelmente,
à medida que a noite aos poucos se acentua
e a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
- Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
crenças, religiões, amor, felicidade,
como este acendedor de lampiões de rua!
domingo, 12 de outubro de 2008
MÃE APARECIDA, ROGAI POR NÒS
AVE APARECIDA
Arlene Miranda
Mãe Rainha do Céu, Imaculada,
Para sempre aos teus pés eu ficaria,
Para te agradecer, Mãe adorada,
Ao doce toque da Ave-Maria.
Ó, Mãe amada és tu, Aparecida,
Que nas águas de um rio apareceu.
Proteja-nos, ó doce Mãe querida,
Lá do Céu abençôa os filho teus.
No Santuário, para festejar,
O velho sino dobra em teu louvor,
E o crente peregrino, a te adorar,
Ergue a pálida face comovida.
Seu coração exulta de amor,
Ao clamar por teu nome, Aparecida.
Minha homenagem a N. Sra. Aparecida
por seu dia, hoje festejado - 12/10/2008
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