segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO

Desejo a todos os meus amigos
um Ano Novo repleto de felici-
dade, paz, saúde e muito Amor.

FELIZ 2009
Arlene

A POMBA BRANCA DA PAZ

O vôo livre da pomba vai em
busca da paz que se encontra
no amor e na fraternidade
que deve existir no coração
dos homens de boa vontade.

sábado, 27 de dezembro de 2008

GRANDE LIÇÃO



"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante" - Albert Schweitzer (Prêmio Nobel da Paz de 1952)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

PARABENIZANDO UM QUERIDO AMIGO


Hoje quero parabenizar o meu grande e querido amigo Bráulio Leite Júnior, uma das mais brilhantes inteligências de nosso Estado, um homem que muito trabalhou em prol da cultura de Alagoas, principalmente por nosso teatro. Entre amigos diletos, Bráulio, ao lado de sua doce Edna e filhas, festejou o aniversário, no dia 24 de dezembro último, num dos cenários mais belos e poéticos de Paripueira; o seu "Sítio Velho", ouvindo o murmúrio de mar, vendo o balançar das palhas dos coqueiros e encantando a todos com sua prosa deliciosa. Ao querido amigo, meu abraço afetuoso e cheio de carinho.

QUE AS FLORES PERFUMEM NOSSAS VIDAS




"As flores enfeitam nossa vida
e perfumam os nossos sonhos.
Cultivemo-las para que conti-
nuem sempre viçosas." -

Arlene Miranda

MONGE DO TIBET


"Só há dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acrescentar, fazer e, principalmente, viver!" - Dalai Lama

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO


DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS,
UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO
REPLETO DE ALEGRIAS E "DINDIM"
- ARLENE MIRANDA

A ESTAÇÃO SAUDOSA



Ao contemplar a Estação fechada,

a saudade tocou-lhes o coração.
E os velhos amantes ali choraram.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

NO SILÊNCIO DA ESTAÇÃO


A ESTAÇÃO ABANDONADA
Arlene Miranda

Na estação silente, abandonada,
Muitos sonhos de amor desembarcaram.
Recebendo do vento as baforadas,

Velhos amantes, de emoção, choraram.

Abrasados de ardor, ali saltaram,

Sem destino, sem rumo, a procurar
O prometido amor com que sonharam,

O coração ardente a palpitar.


Mas, ao desembarcarem, a realidade:
À frente deles, tão cruel saudade
Os abalou ao verem as coisas mortas...


Em silêncio, chorando, almas loucas,
Sentiram amargo fel em suas bocas,

Enquanto a estação cerrava as portas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ÁRVORE SECULAR


A ÁRVORE
Arlene Miranda


Altiva, em meu jardim, cheia de encanto,

Diversas vezes me escutou o pranto.
Protegendo os meus passos pela vida,

Tornou-se a minha jóia mais querida.

Já secular, no meu jardim erguida,

Sua velha folhagem resplendente,

Sente o calor do sol, envaidecida,
Orgulhosa do porte imponente.

Anos e anos ela me viu brincar,
Correr, suar, subindo nos seus galhos.

Peripécias da vida a enfrentar,
Encurtando, feliz, os seus atalhos.


Mas a modernidade impiedosa,

Sem compaixão, cortou pela raiz
A árvore fiel, bela, frondosa,

Deixando-me, assim, tão infeliz.


No seu lugar, um arranha-céu erguido
Roubou de mim o encanto da paisagem.
Da árvore restou, no vão despido,

O cheiro perfumado da folhagem.

APARECIDA, VELA POR NÓS!

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida é o maior santuário católico do Brasil. Ali, os devotos, em romaria, vão fazer as suas preces e pagar promessas, num comovente atestado de fé à Padroeira do Brasil. Com esta foto, presto aqui uma homenagem ao Padre Fábio de Melo.


domingo, 14 de dezembro de 2008

CANTANDO PARA DEUS


"Nós sempre precisamos de amigos; gente que seja capaz de nos indicar direções, despertar o que temos de melhor e ajudar a retirar os excessos que nos tornam pesados. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos" - Padre Fábio de Melo, scj.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A MAIS DOCE EMOÇÃO


VOCÊ
Jayme de Altavila (o Pai, é lógico!)

Você resume tudo o que sonhei na vida:

Glória, beleza, amor, domínio, perfeição.
Tudo o que persegui numa doida corrida,
Tudo que me fugiu ao alcance da mão.

Quando vejo você, fico de alma florida,
Porque você é luz, é perfume, é ilusão.
Você é, para mim, a idéia mais querida,
A quimera mais linda, a mais doce emoção.

Você tem uma voz de canário cativo,
Você tem um sorriso encantador e um quê
De vaidade, no olhar eloqüente e expressivo.

E você, apesar de tudo isso, não vê,

Inda não compreende, ante o enlevo em que vivo,
Que o mundo, para mim, se resume em você.

É NATAL


PAPAI NOEL
Arlene Miranda

Sinto pena de ti, Papai Noel,
Que na grandeza desse teu papel

Desejas agradar, na noite santa,

O coração de todas as crianças.


Se acaso não puderes realizar

O sonho que existe em cada lar,

Mesmo assim, as crianças, com carinho,

Te verão sempre como o Bom Velhinho.


Sem poder visitar, na noite calma,
Cada criança, encanto de tu'alma,

Que o destino não quis favorecer,


Sei que choras baixinho no teu canto,

Com medo de perder o doce encanto,

Ante a criança ao amanhecer.

domingo, 30 de novembro de 2008

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
- Lá sou amigo do rei -
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

JÓIA DE BANDEIRA


VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA

Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada


Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente

Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado
Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada


Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção
Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar


E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der

Vontade de me matar
- Lá sou amigo do rei -
Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PROFESSOR E POETA


José Bartolomeu Miranda

Cavalcanti, professor de

Economia do CESMAC e

autor do lindo poema abai-

xo, uma louvável estréia.

FALANDO DE AMOR


O AMOR

Bartolomeu Miranda

O amor é uma sentença de paixão

que enlaça a alma desejosa, avidamente,

e ao mesmo tempo alegra o coração
numa expectativa plena de felicidade.

Os desmandos da vida são frutos
de um caminho percorrido às avessas

atravès do qual os homens se toram brutos,

alienados e, inconcebivelmente, sem amor.

O amor fortalece o âmago e dá força
àqueles que vivem com esperança e todo ardor
de um dia conseguir, de uma vez por toda,

alguém que lhe complete a alma.

A força de Deus está representada no amor pleno,

e é ele que nos conduz, faz
e nos sustenta em direção ao Templo

para que vivamos tranquilamente em Paz.

domingo, 23 de novembro de 2008

"QUEM FOR PODRE QUE SE QUEBRE"


O ex-Professor da UFAL e compositor Benedito Pontes escreveu: "Queridos amigos! Baile de Carnaval em dezembro? Algumas pessoas estão me perguntando! Vejam bem, esse baile deve ter, como de fato tem, uma conotação de reencontrarmos nossa identidade carnavalesca. Acho até que estamos atrasados, visto que centros carnavalescos como Salvador, Rio de Janeiro etc. começam a planejar o carnaval já na quarta-feira de cinzas. Para termos um bom e competitivo carnaval, só é possível com um bom e inteligente planejamento. Por outro lado, no baile estarei lançando um CD com nove frevos, duas marchas-rancho e quatro sambas. Músicas genuinamente compostas por alagoano. E mais, que tal um REVEILLON com esses frevos sabor sururu de capote? Conto com o apoio de toda a sociedade alagoana e principalmente com meus amigos, se de fato acharem que esse tema é importante para a movimentação turística e da economia do nosso estado, gerando emprego e inclusão social através da música. Tudo isso sem jamais nos afastarmos de nossa formação cristã! ALEGRIA GENUINA PARA TODOS! QUEM SOMOS NÓS SEM OS NOSSOS AMIGOS? Esse CD está vinculado ao projeto de minha autoria: "Maceió mostra a sua cara!" Abraços fraternos. Benedito Pontes.

domingo, 16 de novembro de 2008

EU PASSARINHO


"Todos esses que aí estão
atravessando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho"


Mário Quintana

UMA ROSA ENTRE ROSAS



A mulher é como uma flor

que deve ser cultivada to-

dos os dias. É a ela que se

deve a continuação da vi-

da. (Autor desconhecido)

VIVA AS MULHERES


"Eu quis fazer um poema,
Cantar em verso a mulher,
Mas veja só o meu dilema,
Meu tormento e agonia:
Como fazer um poema

Para a própria poesia?"


Antônio Manuel A. Sardenberg

Antônio Manuel Abreu Sardenberg é poeta de grande inspiração. Nasceu em Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, mas reside em São Fedélis, cidade da qual é cidadão honorário, por título concedido pela Câmara Municipal. É Advogado Civilista e Consultor Jurídico.

domingo, 9 de novembro de 2008

TERNURA ANTIGA


No diário, há muito esquecido,
são guardadas as lembranças
mais queridas: datas, frases
de amor e as confisões mais
enternecedoras. Ele é o confi-
dente fiel, que não deixa que
caia no esquecimento as mais
ternas recordações.

APENAS UMA LEMBRANÇA


O RETRATO
Arlene Miranda

No velho album, em página desbotada,
Um rosto antigo, de feição saudosa,
Me traz uma lembrança angustiada
Colada em velha folha lacrimosa.

É nesse album que reencontro então
O antigo olhar, outrora apaixonado,
Que me acariciou o coração
E me alegrou os dias no passado.

Hoje choro, tristonha e comovida,
Relembrando o amor de minha vida,
O que, um dia, eu vi cair por terra.

Recordando a figura desse ingrato,
Meu desejo é rasgar o seu retrato
Que o velho album, indiferente, encerra.

A MAIS BELA PRAIA DO BRASIL

"Pajuçara, onde o mar beija as areias
Com mas alma e mais amor.
Pajuçara, lindo berço de sereias
Que nos deu o Criador.
Pajuçara, que refletes o sorriso
Do teu coqueiral em flor,
Tens uma beleza rara,
Pajuçara!"
Aldemar Paiva

SAUDANDO O COQUEIRO TORTO


GOGÓ DA EMA
Arlene Miranda

Gogó da Ema
Coqueiro torto
Que inspirou poemas
Do poeta morto.

Era ele o símbolo
De nossa Alagoas
Em praia bonita
Rival das lagoas.

Apesar de torto
Era o preferido
Dos nossos poetas
De sonhos perdidos.

Um dia tombou
Diante do mar
E com sua morte
Nos pôs a chorar.

Sob suas palhas
Muito se vibrou
E se multiplicou a vida
Na exaltação do amor.

- Descanse coqueiro
De minha devoção
Quero guardá-lo vivo
No meu coração.




domingo, 2 de novembro de 2008

EXALTAÇÃO AO AMOR


"Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o Céu em harmonia" - William Shakespeare.

INCENTIVO À CULTURA

Maceió se ressentia da falta de um programa de incentivo à cultura alagoana. Mas, graças à sensibilidade e visão de Afrânio Godoy, diretor da Rádio Difusora de Alagoas, essa lacuna foi preenchida com a criação do excelente programa "Alagoas, Frente & Verso", que vai ao ar, naquela emissora, todos os sábados, no horário de 9 ao meio dia, sob o comando do competente jornalista paulista João Marcos Carvalho (foto). Por seus microfones já passaram os nomes mais expressivos da cultura de Alagoas, como os poetas Jucá Santos, Cavalcanti Barros, José Reinaldo de Melo Paes, Paulino Vergetti, Puresa Amorim, Rosiane Rodrigues, Emmanuel Fay, Aydete Vianna; escritores José Alberto Costa, Carlito Lima, Douglas Apratto, Gal Monteiro, Mendonça Neto, o músico Félix Baygon, o compositor Benedito Pontes, os cantores Nivaldo Valença, Madalena Oliveira e muitos outros nomes importante da cultura de nosso Estado. Parabéns ao diretor Afrânio Godoy, ao amigo João Marcos e a todos que compõem a equipe da Difusora por esse programa tão importante e tão maravilhoso.

O POETA DO ABSURDO


Augusto dos Anjos pode ser considerado o poeta do absurdo. Sempre voltado para as coisas do além, ele nos mostra a fria realidade da morte. Nem por isso, deixa de ser um grande poeta, com temas realistas e crus, mas de grande profundidade. Homenageio aqui o poeta.

NO SILÊNCIO DO TÚMULO




SONETO
Augusto dos Anjos

N'augusta solidão dos cemitérios,
Resvalando nas sombras dos ciprestes,
Passam meus sonhos sepultados nestes
Brancos sepulcros, pálidos, funéreos.

São minhas crenças divinais, ardentes,
- Alvos fantasmas pelos merencórios
Túmulos tristes, soturnais, silentes,
Hoje rolando nos umbrais marmóreos.

Quando da vida, no eternal soluço,
Eu choro e gemo e triste me debruço
Na laje fria dos meus sonhos pulcros.

Desliza então a lúgubre coorte.
E rompe a orquestra sepulcral da morte,
Quebrando a paz suprema dos sepulcros.


UMA CHAMA SEMPRE ACESA





A vela simboliza a luz que
ilumina a mente dos pen-
sadores. Eles que, com as
suas inteligências, nos in-
sinam a verdade das coi-
sas.

LUCIDEZ


"Há sempre um pouco de loucura no amor, porém há sempre um pouco de razão na loucura." - Frederick Nietzsche

O SÍMBOLO DE UM GRITO




Foi, provavelmente, numa folha de
papel igual a essa que Rui Barbosa
escreveu a célebre frase abaixo, um
grito de revolta contra as injustiças
sociais. Essa folha é, portanto, o sím-
bolo dessa página e desse grito.

DESABAFO


"De tanto ver triunfar as nulidades,

De tanto ver prosperar a desonha,

De tanto ver crescer a injustiça,

De tanto ver agigantarem-se os poderes

nas mãos dos máus,

o homem chega a desanimar da virtude,

a rir-se da honra,

a ter vergonha de ser honesto"

Rui Barbosa

sábado, 1 de novembro de 2008

PESSOA, SEMPRE PESSOA


SÚBITA MÃO DE ALGUM
FANTASMA OCULTO
Fernando Pessoa

Súbita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.

Mas um terror antigo, que insepulto
Trago no coração, como de um trono
Desce e se afirma meu senhor e dono
Sem ordem, sem maneio e sem insulto.

E eu sinto a minha vida de repente
Presa por uma corda de Inconsciente
A qualquer mão noturna que me guia.

Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
De um vulto que não vejo e que me assombra
E em nada existo como a treva fria.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O FILÓSOFO DO VINHO


FILOSOFIAS DE KHAYYAM:


Bebe! Pois não sabes de onde vieste, nem por quê. Bebe! Pois não sabes por onde te vais, nem
para onde." Omar Khayyam.

"Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno, o paraiso deve estar vazio."

Ah, enche a taça:- de que vale repetir
Que o tempo passa rápido sob nossos Pés:
Não nascido no amanhã, e falecido Ontem,
Por que angustiar-se frente a eles se o Hoje pode ser doce?"

"Busca a felicidade agora, não sabes de amanhã.
Apanha um grande copo cheio de vinho,
senta-te ao luar e pensa:
Talvez amanhã a lua me procure em vão."

OS PÁSSAROS ALEGRAM A VIDA


Pode haver no mudo algo mais
bonito do que um pássaro? O seu
canto sagrado, a sua plumagem, o
seu porte, tudo nele é maravilhoso.
Ele empresta à vida uma poesia
que emociona e enche de ternura
nossas manhãs. Vamos proteger as
nossas aves e parar de cortar as ár-
vores que lhes protegem os ninhos.

CANTO MAVIOSO


O BEM-TE-VI
Arlene Miranda

De manhãzinha, escuto o bem-te-vi,
Seu doce canto a invadir os Céus.
O sibilar mais lindo que já ouvi,
-Obra divina, criação de Deus!

Mavioso trinado na matina,
O bem-te-vi encanta o meu viver.
Sobre as silvas molhadas da campina,
Traz mais ternura ao amanhecer.

Seu canto mavioso invade a aurora,
À luz do almo sol, em doce hora,
Ele celebra os Anjos lá do Céu.

E, para amenizar as minhas dores,
Com a proteção do Arcanjo dos amores,
Inunda de ternura o peito meu.

UMA ROSA COM AMOR


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

TERNURA ANGELICAL


Edinho é a coisa mais rica
que Deus nos deu. Ele é uma
criança linda, inteligente, vi-
va, amorosa e enche de ale-
gria as nossas vidas. Obser-
vem abaixo o seu jeitinho de
garoto levado e encantador.

MINHA LINDA CRIANÇA


MEU PEQUENINO LINDO
Arlene Miranda

Ao meu lindo sobrinho Edinho

Lindo bebê, como um botão floriu,
Num dia de luz, no mês de outubro,
Qual rosa perfumado se abriu
O sorriso feliz no lábio rubro.

Nós o louvamos - ser maravilhoso,
Que trouxe à nossa vida alegria.
Olhar suave, terno, amoroso,
Brilha mais forte que o clarão do dia.

Como faz bem o seu olhar brilhante,
E o doce sorriso inocente,
Qual esplendor de puro diamante.

Daqui, quero externar o meu carinho,
Por esse ser que amo imensamente:
Meu pequenino lindo, meu Edinho.



quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A CADEIRA E OS SONHOS



A cadeira de balanço Austríaca,

postada num canto da sala, em-

balou os sonhos de minha velha

mãe e acalentou a sua ternura.

REFLEXÃO


VELHICE
Arlene Miranda

Não desejo morrer na incerteza
De que a minha vida foi em vão.
Quero findar meus dias com firmeza,
Sem tristeza, sem dor, sem compaixão.

Terna saudade a se findar comigo,
O meu jardim as flores perfumando,
Em meu leito final eu busco abrigo,
Enquanto a noite vem desabrochando.

Vendo a noite cair, na longa espera,
Então, perdida em solidão, almejo
O luminar feliz da primavera...

Sem lamentar palavras que não disse,
Sentindo, enfim, o último solfejo,
Me acalmo no repouso da velhice.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

AS ROSAS NÃO FALAM


.
Queixo-me ás rosas,
mas, que bobagem,
as rosas não falam,
simplesmente as rosas
exalam
o perfume que roubam de ti, ai.

TRIBUTO A CARTOLA

TERNURA EM FORMA DE POESIA
.
"Bate outra vez
Com esperanças no meu coração,
Pois já vai terminando o verão, enfim.
Volto ao jardim,
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim.

Queixo-me às rosas, mas que bobagem,
As rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai.

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos,
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos,
por fim".

Essa é a maior expressão poética que já ouvi.
Nela, Cartola depositou todo o seu sentimento,
um sentimento que nos toca e enternece. Neste
mês de outubro, quando no dia 11 se comomorou
o seu centenário, deixo aqui o meu tributo àque-
le que, para mim, foi um dos maiores poetas bra-
sileiros: Agenor de Oliveira, o Cartola.

JORGE DE LIMA, GRANDE POETA ALAGOANO

A poesia abaixo e os lampiões

são a homenagem que presto

ao grande poeta alagoano, cujos

sonetos nos enternecem a alma

sedenta de poesia. É sublime ler

Jorge de Lima.

O LAMPIÃO ILUMINA OS NOSSOS SONHOS

Iluminando a alma dos
boêmios, o lampião, no
silêncio das madrugadas,
enche de encanto, poesia
e magia o silêncio que se
instala em cada esquina,
enquanto corações solitá-
rios continuam a sonhar
com a felicidade.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

LEMBRANDO O GRANDE POETA


O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
Jorge de Lima

Lá vem o acendedor de lampiões de rua!
Este mesmo que vem, infatigavelmente,
parodiar o sonho e associar-se à lua,
quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
outros mais a acender, imperturbavelmente,
à medida que a noite aos poucos se acentua
e a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
- Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
crenças, religiões, amor, felicidade,
como este acendedor de lampiões de rua!

domingo, 12 de outubro de 2008

UM ANJO OLHA POR NÓS


MÃE APARECIDA, ROGAI POR NÒS


AVE APARECIDA
Arlene Miranda

Mãe Rainha do Céu, Imaculada,
Para sempre aos teus pés eu ficaria,
Para te agradecer, Mãe adorada,
Ao doce toque da Ave-Maria.

Ó, Mãe amada és tu, Aparecida,
Que nas águas de um rio apareceu.
Proteja-nos, ó doce Mãe querida,
Lá do Céu abençôa os filho teus.

No Santuário, para festejar,
O velho sino dobra em teu louvor,
E o crente peregrino, a te adorar,

Ergue a pálida face comovida.
Seu coração exulta de amor,
Ao clamar por teu nome, Aparecida.

Minha homenagem a N. Sra. Aparecida
por seu dia, hoje festejado - 12/10/2008