terça-feira, 22 de junho de 2010

GOGÓ DE OURO



Ontem foi aniversário de Nelson Gonçalves, o último dos grandes cantores românticos do Brasil. Se vivo fosse, ele estaria completando 91 anos. Sempre fui sua fã. Suas músicas e sua linda voz embalaram meus sonhos de adolescente. E são tantas: "A volta do boêmio", "Maria Betânia", "Fica comigo esta noite", "Escultura" e tantas outras, músicas que ainda hoje, ao ouvi-las, me emociono. Aqui, meu tributo àquele que foi, sem dúvida, o maior cantor do Brasil.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

MORREU SARAMAGO


O mundo literário perdeu hoje um dos seus maiores expoentes: o escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura de 1998, aos 87 anos. Saramago morreu em Lanzarote, onde residia há vários anos com a esposa Pilar del Rio. Nascido na aldeia ribatejana de Azinhaga, perto de Golegã, mudou-se para Lisboa, com os pais, com dois anos. Considerado o "escritor contemporâneo mais universal da literatura portuguesa, Saramago amava profundamente o ser humano, e isso se observa em cada um dos seus livros, na maneira como seus personagens encerram a sabedoria que transcende os mistérios da vida", segundo um dos críticos de sua obra, da qual constam, entre outras, "O Evangelho, Segundo Jesus Cristo", "Caim", "Memorial de um Convento" e "Ensaio sobre a Cegueira", este adaptado para o cinema pelo cineasta brasileiro Fernando Meireles. Aqui, as homenagens deste blog ao grande escritor português.

sábado, 12 de junho de 2010

MENÇÃO HONROSA



Este meu soneto foi classificado com Menção Honrosa no 1º Concurso Vinho & Poesia, realizado pela Comercial Vinho & Poesia e a APROVALE - Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (RS), e divulgado no Filó italiano, realizado no Hotel Villa Michelon, no Dia Estadual da Poesia. Participaram do concurso 70 poesias, tendo sido classificadas apenas cinco.

EXALTAÇÃO AO VINHO

Arlene Miranda

Para afastar a dor eu bebo vinho,
Aquele tinto de buquê suave,
Entre os lençóis de seda em desalinho,
Me vem direto de longínqua cave.

Companhia melhor não pode haver
Que a fina taça de um sagrado vinho.
Brindando à vida até o alvorecer
Põe borbulhas de amor em meu caminho.

Com o delicado vinho eu brindo então
O amor que sinto em minha solidão.
E exalo, assim, o odor de mil florais.


Me embriago, sem dor nem nostalgia,
E me perco em sublime fantasia,

Lembrando os meus amores desiguais.

sábado, 5 de junho de 2010

ANDANDO ATRAVÉS DO TEMPO


NOSSA CAMINHADA
Arlene Miranda

Ambos, já bem velhinhos, com passos lentos,
Sempre fiéis ao nosso juramento,
Dois corações cheios de amor, sedentos
De ternura, de paz e encantamento.

Embora o desejo esteja escasso,
Inda vemos a nuvem que flutua.
No aconchego suave dos teus braços,
Relembro a linda noite em que fui tua.

Assim, unidos por um amor supremo,
Que o destino inquebrantável trouxe,
Por distantes caminhos seguiremos,

Vencendo agruras, removendo espinhos,
Como se o estorvo desta vida fosse
O mais risonho de todos os caminhos.