quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Soneto

NOSSA TERNURA
Arlene Miranda

A cálida voz ao telefone soa,
Mensageira de amor, alma liberta,
Alegre a me buscar, ave que voa,
Entra feliz pela janela aberta.

Manhã brilhante, a tua voz ouvindo,
Meu coração te escuta, enternecido.
– Quantos terão, na vida, amor infindo,
Como esse puro amor por nós vivido?

Vem depressa pra dentro dos meus sonhos,
Pois sem ti sou um pobre remoinho,
Vagando por espaços tão medonhos.

Mergulhada total nos meus desejos,
Meu afeto tem sede de carinho,
E meus lábios têm ânsia de teus beijos.

Maceió, 16/06/2007

2 comentários:

Valderez de Barros disse...

Arlene,
"Nossa Ternura" é uma doce declaração de amor, que tocou fundo minha alma, pela beleza e pureza dos seus versos.Um amor assim, minha amiga, é difícil de se encontrar.Que Deus conserve esse sentimento tão grande e lindo em seus corações.
Fico feliz em ter conhecido você, uma poetisa sensível, que além de ser um dos expoentes máximos da nossa literatura, é uma pessoa meiga, cativante, que me conquistou com seu sorriso e o seu jeitinho suave de ser.
Aqui vai um terno e carinhoso abraço!!!
Valderez.

Lou Correia disse...

Querida Arlene, ainda bem que eu e o nosso, "ainda engatinhante", Movimento da Palavra a encontramos.
"Nossa ternura" prima pela perfeição da construção poética, da rima, do ritmo, de tudo!
Quanta melodia e sonoridade habitam em seu coração, nobre acadêmica;
quanta ternura e simplicidade permeiam sua essência de ser!
Sabê-la uma das nossas ilustres parceiras é motivo de honra e orgulho pra nós!
Minha admiração e estima, poetisa, muita luz e inspiração pra você, sempre...
Cheiro da sua parceira/irmã de arte, Lou.