terça-feira, 5 de julho de 2011

IMENSA SAUDADE


Este blog, hoje, está de luto. Morreu, no início da noite de ontem, o meu grande e querido amigo Nunes Lima, o talentoso chargista da Gazeta de Alagoas, com quem tive a alegria de trabalhar na época em que fui repórter daquele jornal e do qual me tornei mais do que simples colega, mas uma grande amiga. Nunes, o "Pessoa" como era chamado, foi um dos melhores amigos que tive até hoje. Inteligente, engraçadíssimo, sempre bem humorado, com tiradas espetaculares, em sua coluna "A Vida sem Retoque", na Gazeta, ele retratava, com muito humor, o cotidiano nordestino. Suas charges eram maravilhosas, mostrando o homem simples do povo, o boêmio, o malandro, enfim mostrando a vida, transformando dramas em comédias. Em seu livro "Histórias de toda gente", tive a honra de escrever o seu prefácio, no qual Nunes coletou seus melhores trabalhos. Assim, os mesmos personagens que sempre tivemos a impressão de conhecer de algum lugar, da Feira do Passarinho ou do boteco da esquina, passeavam por suas páginas como figuras vivas, deleitando os leitores da Gazeta. Com a morte do Nunes, Alagoas perde um grande homem, um admirável jornalista e uma das melhores pessoas do mundo. Envio, daqui, o meu abraço afetuoso à sua esposa Morenita, ao seu filho Márcio, a toda sua família, enfim. Nunes vai deixar muita saudade. Sei que Deus o acolherá e o colocará num plano celestial reservado ao bons e aos puros. Descanse em paz, querido amigo. Saudades de sua velha amiga Arlene.

5 comentários:

Nilo Pereira disse...

Gostava do Nunes e o admirava como chargista. Bati bons papos com êle. Nilo Pereira.

Arlene disse...

É verdade. Inclusive, no lançamento do meu livro "A hora Presente", no Alagoinha, você ficou na mesma mesa com ele e o filho Márcio. Eu senti muito a morte do meu ex-confrade da Gazeta e grnde amigo. Fico feliz com o seu comentário. Beijos. Sua mulher Arlene.

JAC disse...

É impossível alguém falar mal do Nunes e nunca o vi falando mal de alguém. Era amigo de todos e todos gostavam dele. No velório quando a velha guarda do jornalismo compareceu, o sentimento era um só: a perda do "Pessoa" que já naquele momento deixava muita saudades.
Bela crônica sonre o nosso eterno amigo.
Bjo,
Zealberto

Arlene disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Arlene disse...

Você tem razão, Zé, jamais ouvimos Nunes falar mal de que quer que fosse. Ele era bastante íntegro, bom caráter, bom amigo e todos lhe queriam muito bem. Eu, particularmente, guardo dele a melhor lembrança e sinto muita saudade. Abração. Arlene.