segunda-feira, 19 de abril de 2010

A BUCÓLICA RESSAQUINHA


SERESTAS DE RESSAQUINHA
Arlene Miranda

No Céu azul de Ressaquinha,
Quando chega a noitinha,
Estrelas abrem caminho
Para o seresteiro passar.

E ele, então, com carinho
Pelas ruas da cidade,
Abrindo novos caminhos,
Faz sua voz ecoar.

O seresteiro desfila
Por noites enluaradas,
Sua ternura vagante,
Cantando belas toadas.

O romântico seresteiro
Derrama sua poesia
Frente às casas da cidade
Com beleza e alegria.

Poesia que fala de amor,
De bem-querer, de amizade,
Com intenso sentimento,
Que nos enche de saudade.

E Ressaquinha querida,
Em seu enlevo adormece,
Envolta em doce ternura,
Ternura em forma de prece.


8 comentários:

Anônimo disse...

Querida Arlene. Não conheço sua Ressaquinha, mas imagino um lugar especialíssimo que aconchegou você e Nilo promovendo dias inesquecíveis descritos tão magnificamente em sua poesia. Vocês mereceram e merecem essa felicidade. Beijos de sua amiga/irmã e fâ, Oriêta.

Arlene disse...

Minha querida Oriêta, obrigada por tão estimulantes palavras. De fato, Ressaquinha é uma cidade acolhedora, recortada por montanhas, ao pé da Serra da Mantiqueira, de onde se vislumbra uma paisagem magnífica. Nela, fui feliz sem perceber. Mas a guardo na lembrança e no coração. Um beijo. Arlene.

Lys disse...

Minha querida Arlene,

Que gostoso lembrar e homenagear com um carinho vindo da alma que só aqueles que viveram nesta cidade pequena, bucólicca e romântica, poderia definir com tanta precisão.Senti como se lá tivesse vivido e até ouvir o ecoar dos seresteiros ao passar pela pequenas ruas com o seu cantar, homenageando a noite enluarada.Parabéns!Lindo!
Beijos....Lys

Arlene disse...

Minha querida Lys, realmente, as noites de Ressaquinha são embelezadas pelas serestas que percorrem suas ruas estreitas, sob o olhar vigilante da Serra da Mantiqueira. São momentos cheios de poesia, sob os acordes dos dolentes violões e as vozes dos seresteiros, enleados moradores do lugar. Ali, vivi momentos de felicidade e alegria, que as contingências da vida não me permitem viver mais. Infelizmente. Bjs. Arlene.

Nilo Pereira disse...

Fico feliz quando alguém faz referência tão elogiosa a Ressaquinha. Estimo que todos os conterrânios agradeçam a bela homenagem.

Arlene disse...

Nilo,

A homenagem foi feita de coração, pois, no fundo, sinto-me também uma ressaquinhense.É pena que eu não possa voltar a experimentar as alegrias que ela nos proporcionou. O mínimo que me resta fazer é divulgaar o que ela tem de bom. Beijos. Arlene.

Arlene disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Tia Arlene, passeando pelo seu Blog, não posso deixar de comentar esta de Ressaquinha. Tá linda, depois vou lhe mandar uma atual. Como não esquecer as exposições na Biblioteca, os petit comitê, o Jornal A Voz de Ressaquinha com a sua lista das 10 mais da society, os passeios com o Pe. Rubim, as noites de Foundue, a neblina da noite fria, os tempos de Ibaté no auge, a Letrada, Suadona, etc... bjs. Amin.