sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O VENDEDOR DE SORVETE


O VENDEDOR DE CAICÓ
Arlene Miranda

Ele sai pelas ruas noite e dia,
Na imensa labuta, sempre só,
Levando pela vida, com alegria,
O seu carrinho de picolé Caicó.

Rosto tostado pelo sol ardente,
Relembra, com saudade, o grande amor .
No peito vibra um coração fremente,
Desse eterno e incansável sonhador.

Na lembrança transita o seu passado,
Guardado com saudade e com carinho,
Hoje se sente um ser realizado.

Vendo que a vida transcorreu sem dó,
A esvair-se nas brumas do caminho,
Lá vai José, vendendo o seu Caicó.
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3 comentários:

Anônimo disse...

Sou suspeito para elogiá-la. Porém, achei um quadro de muita sensibilidade, só Cristo o maior pintor, fez mais tocante poesia. Nilo. Beijos.

Anônimo disse...

Sou suspeito para elogiá-la. Porém, achei um quadro de muita sensibilidade, só Cristo o maior pintor, fez mais tocante poesia. Nilo. Beijos.

Arlene disse...

Oh, meu marido, fiquei muito feliz com o seu comentário. Se você não sabia, fique sabendo: você é poeta. Veja a sensibilidade desse seu comentário sobre minha poesia. Obrigada! Beijos de sua mulher. Arlene.