Desejo a todos os meus amigos
um Ano Novo repleto de felici-
dade, paz, saúde e muito Amor.
FELIZ 2009
Arlene
O vôo livre da pomba vai embusca da paz que se encontrano amor e na fraternidadeque deve existir no coraçãodos homens de boa vontade.
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante" - Albert Schweitzer (Prêmio Nobel da Paz de 1952)
Hoje quero parabenizar o meu grande e querido amigo Bráulio Leite Júnior, uma das mais brilhantes inteligências de nosso Estado, um homem que muito trabalhou em prol da cultura de Alagoas, principalmente por nosso teatro. Entre amigos diletos, Bráulio, ao lado de sua doce Edna e filhas, festejou o aniversário, no dia 24 de dezembro último, num dos cenários mais belos e poéticos de Paripueira; o seu "Sítio Velho", ouvindo o murmúrio de mar, vendo o balançar das palhas dos coqueiros e encantando a todos com sua prosa deliciosa. Ao querido amigo, meu abraço afetuoso e cheio de carinho.
"As flores enfeitam nossa vida e perfumam os nossos sonhos.Cultivemo-las para que conti-nuem sempre viçosas." -Arlene Miranda
"Só há dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acrescentar, fazer e, principalmente, viver!" - Dalai Lama
DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS,
UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO
REPLETO DE ALEGRIAS E "DINDIM"
- ARLENE MIRANDA

Ao contemplar a Estação fechada,a saudade tocou-lhes o coração.E os velhos amantes ali choraram.
A ESTAÇÃO ABANDONADA
Arlene Miranda
Na estação silente, abandonada,
Muitos sonhos de amor desembarcaram.
Recebendo do vento as baforadas,
Velhos amantes, de emoção, choraram.
Abrasados de ardor, ali saltaram,
Sem destino, sem rumo, a procurar
O prometido amor com que sonharam,
O coração ardente a palpitar.
Mas, ao desembarcarem, a realidade:
À frente deles, tão cruel saudade
Os abalou ao verem as coisas mortas...
Em silêncio, chorando, almas loucas,
Sentiram amargo fel em suas bocas,
Enquanto a estação cerrava as portas.
A ÁRVORE
Arlene Miranda
Altiva, em meu jardim, cheia de encanto,Diversas vezes me escutou o pranto.
Protegendo os meus passos pela vida,Tornou-se a minha jóia mais querida.
Já secular, no meu jardim erguida,
Sua velha folhagem resplendente,Sente o calor do sol, envaidecida,Orgulhosa do porte imponente.Anos e anos ela me viu brincar,
Correr, suar, subindo nos seus galhos.Peripécias da vida a enfrentar,
Encurtando, feliz, os seus atalhos.
Mas a modernidade impiedosa,Sem compaixão, cortou pela raiz
A árvore fiel, bela, frondosa,
Deixando-me, assim, tão infeliz.No seu lugar, um arranha-céu erguidoRoubou de mim o encanto da paisagem.
Da árvore restou, no vão despido,O cheiro perfumado da folhagem.
A Basílica de Nossa Senhora Aparecida é o maior santuário católico do Brasil. Ali, os devotos, em romaria, vão fazer as suas preces e pagar promessas, num comovente atestado de fé à Padroeira do Brasil. Com esta foto, presto aqui uma homenagem ao Padre Fábio de Melo.
"Nós sempre precisamos de amigos; gente que seja capaz de nos indicar direções, despertar o que temos de melhor e ajudar a retirar os excessos que nos tornam pesados. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos" - Padre Fábio de Melo, scj.
VOCÊ
Jayme de Altavila (o Pai, é lógico!)
Você resume tudo o que sonhei na vida:
Glória, beleza, amor, domínio, perfeição.
Tudo o que persegui numa doida corrida,
Tudo que me fugiu ao alcance da mão.
Quando vejo você, fico de alma florida,
Porque você é luz, é perfume, é ilusão.
Você é, para mim, a idéia mais querida,
A quimera mais linda, a mais doce emoção.
Você tem uma voz de canário cativo,
Você tem um sorriso encantador e um quê
De vaidade, no olhar eloqüente e expressivo.
E você, apesar de tudo isso, não vê,
Inda não compreende, ante o enlevo em que vivo,
Que o mundo, para mim, se resume em você.
PAPAI NOEL
Arlene Miranda
Sinto pena de ti, Papai Noel,
Que na grandeza desse teu papel
Desejas agradar, na noite santa,
O coração de todas as crianças.
Se acaso não puderes realizar
O sonho que existe em cada lar,
Mesmo assim, as crianças, com carinho,
Te verão sempre como o Bom Velhinho.
Sem poder visitar, na noite calma,
Cada criança, encanto de tu'alma,
Que o destino não quis favorecer,
Sei que choras baixinho no teu canto,
Com medo de perder o doce encanto,
Ante a criança ao amanhecer.