COMO QUEM COLHE MAÇÃ
Aydete Vianna
Colha a vida sabiamente
Como quem colhe maçã,
Tomando-a com mão inteira
Sem qualquer postura vã.
Senão ela se ressente,
Perde o viço, perde a cor,
Não se dá mais docemente
Resolve não ter sabor.
É dever acarinhá-la
Ainda na macieira
Tocá-la com o coração
Pondo no gesto a razão.
Pois a vida, tão exigente,
Do seu valor consciente
Vende-se caro na feira
Desse mundo de ilusão.
6 comentários:
Maravilha, Arlene. Que beleza de homenagem! Conheço Aydete há pouco tempo, mas o bastante para perceber seu perfil doce, amigo e de um imenso talento. Amei a poesia. Oriêta Vilma.
Minha amiga Arlene!Sobre a POETISA AYDETE VIANNA nada a acrescentar ao que você e Oriêta já escreveram.Faço minhas as palavras de vocês.Só que ela deve uma visita aqui em Paripueira para nos deleitarmos com sua suave e inspiradora presença.Benedito Pontes.
amigos, sei que nossa querida aydete se sentirá muito feliz com os seus comentários. voces são maravilhosos. espero levá-la, em breve, a paripueira para desfrutarmos do paraizo de voces. beijos. arlene.
Queridos amigos, professor e Oriêta, desculpem a minha falha. Que vergonha, escrever "paraiso" com z... Acho que é a tendinite que está mexendo com minha cabeça. Não reparem, por favor. Com saudades, me despeço. Beijos da
Queridos amigos Professor e Oriêta,
Não reparem a minha falha. Que vergonha. Escrever "paraiso" com z, no comentário acima. Acho que a tendinite está mexendo com meus neurônios. Ou será burrice mesmo? Bem, espero que não reparem. Isso acontece com os melhores poetas, não é mesmo? Beijos. Arlene.
Obrigada, minha querida Arlene. Recebo a sua homenagem com a maior gratidão e encantamento. Como, ainda, os comentários dos amigos Oriêta e Professor Benedito. Acho que entre os dias 14 e 18 de abril daria para uma visitinha aos dois, naquele paraíso da Paripeira. Um abração para vocês três. Aydete.
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