quarta-feira, 11 de março de 2009
TRIBUTO À IRMÃ QUERIDA
MANA GOIA
Bartolomeu Miranda
Na inocência de uma infância atribulada,
vivíamos momentos felizes mesmo assim,
no convívio de uma mãe como o jasmim
que perfumava as agruras de nós todos.
De instantes múltiplos misturando lágrimas
e sorrisos, acolhíamos as brincadeiras
em que levava as mãos sobre as cadeiras
até o pranto inconsolável do castigo.
Marcada pelo caráter irreparável e
um comportamento responsável e ilibado,
Glorinha tem sido um escudo registrado
na proteção dos amigos e da família.
Coração, ora de leão, ora de cordeiro,
sabe conduzir seus conviventes,
num gesto sempre comovente,
de carinho, de bondade e austeridade.
Essa a querida mana que conheço,
da infância à maturidade atual,
sobra-lhe em demasia ser leal,
na sua forma simples de ser.
As suas qualidades transparentes
Levaram-na à condição de mártir,
tolhendo o direito de parir
um rebento de sua produção familiar.
Essa é a Goia que conheço
na brandura de seus gestos maternais,
escudada pelas proteções celestiais,
resultado natural de quem merece!
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2 comentários:
Feliz de quem tem irmãos e que além de irmãos são amigos.Arlene e Goia,na condição do previlégiu de tê-las como amigo(amiga)queremos fazer nossas as palavaras do seu querido IRmão.Abraços fraternos,Oriêta e Benedito Pontes.
Professor e Oriêta, ficamos gratas pelo comentário de vocês. Saibam que os irmáos são importantes, mas amigos como vocês o são duplamente. Aqui, sempre às ordens. Um abraço de Arlene e Goia.
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