sábado, 12 de dezembro de 2009
UM SONETO MEU, PARA AMENIZAR A MINHA DOR
A BAILARINA
No pas-de-deux desliza a bailarina,
Co'a leveza de garça a flutuar.
A beleza das plumas nos fascina,
Em ternos movimentos a bailar.
Cheia de sonhos, salta levemente,
Co'a brancura suave de um jasmim.
Pelo palco se exibe docemente,
Linda face coberta de carmim.
Mãos singelas, suaves, pequeninas,
Flutuando no ar, brilhando em cena,
No balanço encantado da menina...
Os lindos rodopios de seus passos,
São gestos que flutuam nos compassos
Saltitantes dos pés da bailarina.
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5 comentários:
Lindo soneto, querida Arlene, tão musical e belo quanto sua alma!
Abraço pleno de admiração, sua amiga Lou.
Puxa, Lou, que delícia ler suas palavras. São esses incentivos que nos estimulam a prosseguir criando. Sua sensibilidade me comove. Obrigada, minha amiga. Beijos. Arlene.
Que belo escrito...mas que dor é essa minha bailarina das letras??
Clarisse, a dor à qual me refiro é a dor da perda de um grande e querido amigo, que homenageio neste blog. Foi ele quem me ensinou a fazer jornal, quando comecei a trabalhar como repórte, na Gazeta de Alagoas, com apenas 15 anos. A ele devo o pouco do que sou no jornalismo. Por isso e pelo seu carinho, a minha dor. Beijos. Arlene.
Que coisa linda, eu como bailarina amei, eu poderia utilizá-lo, divulgando sua autoria juntamente (claro)?
Beijos, esteja em paz.
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