sexta-feira, 3 de junho de 2011
A VELOCIDADE DO TREM
A ÚLTIMA ESTAÇÃO
Arlene Miranda
Mirando a vida com olhar saudoso,
Eu vou seguindo neste velho trem,
Rumo à última estação, trem vagaroso,
Dentro de mim, saudade de alguém.
Tragando no vapor as minhas glórias,
Sua fumaça me invade o coração.
O comboio lotado de memórias,
Leva sem rumo a minha solidão.
Em sua plataforma adormecida,
Onde repousam todos os meus temores,
Repousa ali também a minha vida...
O vazio em meu peito é como um grito.
Eu procuro esquecer as minhas dores,
Do trem ouvindo, ainda, o triste apito.
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2 comentários:
Amiga linda,
Que trem saudoso! Essa saudade danada que toma conta do coração.Como sempre um soneto que invade a alma.Lindo!
O trem da vida é sempre saudoso; das recordações do passado, das alegrias vividas, dos sonhos alimentados. Na verdade, nossa vida é como um trem que passa por várias estações, até chegar à derradeira. Muito grata pelas carinhosas palavras. Beijos. Arlene.
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