Hoje faz exatamente 15 anos que o fabuloso Mussum faleceu. Foi no dia 29 de julho de 1994 que o Brasil perdeu um dos ícones da comédia nacional. Um patrimônio do nosso humor. Mussum iniciou a carreira artística no grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamadode Os Originais do Samba. Depois, passou a fazer parte do quarteto humorístico Os Trapalhões, juntamente com Didi, Dedé e Zacarias. Ainda me lembro da primeira vez que o vi. Foi na Boite Fred's, no Rio de Janeiro, na década de 60, quando fui assistir a um show de Os Originais do Samba,do qual ele era vocalista. Admirei, de cara, aquele cantor negro, espalhafatoso, que levava a platéia ao delírio ante as coisas engraçadíssimas que dizia. Na verdade, foi uma mistura de show de samba e de humor. Hoje, 15 anos após a sua morte, motivada por um mal sucedido transplante de coração, nós, seus admiradores e eternos fãs, o relembramos com saudade dos seus "cacildis", "forêvis", "cachacis". Creio que jamais o Brasil terá um comediante de tamanha expressão.
Reservo, hoje, este espaço especial para parabenizar um grande e querido amigo, que, ainda na primavera de sua existência, apagando setenta velinhas, produz cultura, compondo belas e maravilhosas músicas. Dono de um talento admirável, Professor Benedito Pontes já nos presenteou com três excelentes CDs: um tributo à Natureza, uma exaltação ao carnaval e o último, recentemente, dedicado à música regional, com excelentes forrós, xaxados, cocos, baiões, no qual destaca a figura do inesquecível "Rei do Baião", Luiz Gonzada. Além de todo esse talento, o professor Benedito é um ser humano lindo, virtuoso e culto, que só enriquece aqueles que dele se aproximam. Como lhe quero muito bem e tenho orgulho de ser sua amiga, envio-lhe, daqui, meu afetuoso abraço, extensivo à sua esposa, minha querida amiga Oriêta, com quem ele forma um belissimo casal. PARABÉNS, Professor. E que Deus o faça, cada dia, muito mais feliz.
Existe chamego mais gostoso? Este é o meu lindo sobrinho Amin Feres. Mora em Ressaquinha, simpática cidade mineira, fincada ao pé da Serra da Mantiqueira, a 18 km de Barbacena, cidade histórica, com suas ladeiras, suas igrejas, seus casarões coloniais, a EPCAR, onde são formados oficiais da Aeronáutica. Terra do deputado federal Bonifácio Andrada, descendente do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. Apesar do frio e da cerração que cobre Ressaquinha, seu povo é amistoso e simpático. Lindos pés de Ipês (amarelos, roxos) emprestam-lhe um colorido lindo, que contrasta com as famosas montanhas de Minas, inspiração maior dos poetas mineiros. Carlos Drummond foi um deles. Aminzinho é advogado e trabalha na Prefeitura de Belo Horizonte. Com ele, já dividi muitas alegrias, ao sabor da fondue e de um bom vinho, ouvindo músicas francesas, momentos especiais nos quais Nilo e eu festejávamos nosso amor. É, portanto, revivendo esses momentos lindos, que dedico ao querido Amin o nosso chamego.
Hoje, 14 de julho, faz exatamente 36 anos, que eu me encontrava em Paris e me emocionava ao assistir as tropas francesas desfilarem ao longo da Avenida Champs-Elysées em comemoração ao aniversário da Queda da Bastilha. Paris toda engalanada, com bandeiras tricolores com as cores: bleu, blanc, rouge eos franceses, com seu ufanismo, promovendo a sua festa nacional como jamais se vira. O povo, inundando as ruas, levava as cores da sua bandeira na lapela, nos chapéus, em lenços no pescoço. Era emocionante, cantando o tempo todo a Marseillaise, o empolgante Hino da França.E foi aí que eu chorei. No peito, senti o calor do patriotismo, longe do Brasil, mas relembrando-o e amando-o verdadeiramente. E, misturada aos franceses, também festejei o Dia Nacional da França, com o entusiasmo que em meu peito fervilhava. Tanques de Guerra, ex-combatentes e esquadrilhas que sobrevoavam os céus, soltando fumaça nas cores da bandeira francesa. Abrindo o desfile, vinha a jovem Major Anne-Marie Chopinet, única mulher servindo no exército francês, carregando a bandeira da Escola Politécnica. Tudo para mim era encantamento. E hoje, ao recordar aqueles momentos gloriosos de extrema emoção, ainda sinto vontade de chorar. E VIVE LA FRANCE.
O genial Carlito Lima lançou o seu 13º livro - "Crônicas Alagoenses" - durante a IV Bienal do Livro de Alagoas, com grande sucesso. Os livros de Carlito são aguardados com ansiedade pela sua legião de leitores. Parabéns, grande amigo.
VALMIR CALHEIROS
O jornalista Valmir Calheiros foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Maceió com a outorga do título de Cidadão Honorário de Maceió, na quarta-feira (23/09). A homenagem foi proposta do vereador Dino Júnior (PCdoB) e aceita por unanimidade pelos demais vereadores, como reconhecimento à capacidade, ética e profissionalismo de Valmir nesses 50 anos de militância na imprensa alagoana. Parabéns ao ex-confrade gazeteano.
Luiz Alberto na Difusora
O programa Alagoas Frente & Verso, comandado pelo jornalista João Marcos Carvalho, transmitido aos sábados pela Rádio Difusora de Alagoas, ganhou um novo quadro, trata-se do “Tataritaritatá”, criado e apresentado pelo poeta, cantor, músico e compositor Luiz Alberto Machado, com muita música, humor, literatura, loas, Brincarte & muita informação.
O PERIGO É GOSTAR
O professor Benedito Pontes acaba de lançar mais um CD, intitulado “O perigo é gostar”. O disco reúne forrós, xotes, xaxados e cocos, e o lançamento aconteceu no dia 23 de junho, no restaurante “Bodega do Sertão”, em jantar oferecido à imprensa e convidados do compositor. Participam do CD, como intérpretes, além do próprio compositor, os cantores Vânia Garcia e Netto, vocal Jucélia e os músicos Pinóquio, Fidélis, Van, Ramiro, Luiz Júnior e Luciano Paranhos. Os arranjos levam as assinaturas da pianista Oriêta Vilma, esposa do professor Benedito, e do maestro Luiz Júnior. O disco está ótimo e poderá ser encontrado na Banca de revistas Zumbi dos Palmares, no Museu Théo Brandão, na Bodega do Sertão e nas livrarias especializadas.
Difusora: 60 Anos Depois.
Por iniciativa do Instituto Zumbi dos Palmares-IZP, foi publicada a revista “Radioativa – Difusora 60 anos” (foto), em comemoração aos 60 anos de fundação da Rádio Difusora de Alagoas. Com textos, pesquisas e edição do jornalista João Marcos Carvalho, a revista faz um retrospecto de toda a história da radiodifusão em nosso Estado, mostrando os programas, os artistas e, sobretudo, o entusiasmo dos alagoanos que lotavam o seu auditório. Publicada pela editora Informação Ltda. e impressa na CEPAL (Editora Graciliano Ramos), a revista é um feliz resgate da história do rádio em Alagoas ao mostrar a importância da “Pioneira”, que até hoje atua com sucesso absoluto, vencendo barreiras e dificuldades. Parabéns toda equipe que se empenhou nesse projeto.
Foto Histórica
O jornalista João Marcos Carvalho imortalizou o papo descontraído entre a procuradora e ex-radialista Aydete Vianna, o governador Theo Vilela, a jornalista e escritora Arlene Miranda e o jornalista e poeta José Cavalcanti Barros, durante a comemoração dos 60 anos da Rádio Difusora de Alagoas, dia 16 de setembro último, no Instituto Zumbi dos Palmares.
Livro de Eliane Cavalcanti
Lançamento do livro de Eliana Cavalcanti, intitulado "50 ANOS DE PLIÉ - Memórias de uma Alabucana", que será lançado no próximo dia 05 deste mês, sexta-feira, no Memorial à República, na Avenida da Paz, em Jaraguá, às 20h.
Quem for podre...
O casal Oriêta e Benedito Pontes estará lançando, dentro do projeto "Maceió mostra a sua cara", o Cd "Quem for podre que se quebre", com 15 músicas inéditas (frevos, marchas-rancho e sambas), dia 06 de dezembro próximo, num baile à fantasia, no Clube Fênix Alagoana, às 22 horas, com a participação da Orquestra da Polícia Militar, Banda Fênix Show, Coral Sistema Indústria-Al, Dinha Soares, Sandro Barros e outros cantores locais. O Balé Eliana Cavalcanti coreografou algumas músicas. Mesas: R$ 100,00, com direito a dois Cd's. Individual R$ 15 sem direito a CD. Vendas: Lojas Maxhu's, no Iguatemi, e Alafestas (na Jangadeiros Alagoanos em frente à TAM) ou pelos telefones 3293-1773 e 9999-6554. A gravação do CD recebeu apoio da Federação das Indústrias, através do seu presidente José Carlos Lyra.
José de Souza Alencar – Alex - colunista social do Jornal do Comércio do Recife (D), com quem trabalhei entre 1957 e 1960, foi homenageado pela Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural, em evento na Livraria Cultura, na Praça Alfândega, no Recife, no dia 29 de setembro findo. Alex recebeu a comenda comemorativa dos 200 anos da Imprensa no Brasil, das mãos do escritor Waldênio Porto, Presidente da Academia Pernambucana de Letras. O colunista proferiu palestra sobre jornalismo social em Pernambuco. Parabéns ao querido Alex por tão merecida homenagem.
MACHADO - UM SÉCULO DEPOIS
A poetisa alagoana Maria de Lourdes Nascimento acaba de ganhar um prêmio pelo seu trabalho sobre o tema "A importância de Machado de Assis um século depois de sua morte", conferido pela Academia Brasileira de Letras. A premiação aconteceu no dia 12/09/2008, na sede da ABL, no Rio de Janeiro. Parabéns à querida amiga por tão importante conquista.
Eu sou uma eterna sonhadora que busca na poesia uma fuga para o mundo dos sonhos, cuja força reside na paixão. A poesia é, para mim, a morada que tenho para abrigar minha ternura.
Eu sou aquela apaixonada que traz n’alma pedaços do passado, buscando reencontrar almas inocentes perdidas no tempo, mas que continuam vivas nas minhas lembranças, todas envolvidas no amor que flutua em meu corpo. E que, depois, conduz à saudade que mora em meu coração e que me faz recordar.
Sou aquela que ama a vida, que crê em Deus e busca encontrar o equilíbrio no carinho da família e dos amigos. Sou, enfim, alguém que procura pautar sua vida no otimismo, sem jamais deixar de exaltar o amor.